Il coraggio della comunità LGBTIdi Istanbul, che ogni anno sfida i divieti da un governo sempre più conservatore e autoritario e manifesta per il Pride, testimonia che la lotta per i diritti civili non può essere arrestata. Siamo solidali con le sorelle ed i fratelli turchi. LoveWins Pride2018 La Turchia è stata per decenni depositaria di una cultura istituzionale laica e a suo modo progressista. "È stata, ad esempio, tra i primi paesi musulmani a consentire lo svolgimento di un gay pride" ricorda Jenny Van Der Linden, coordinatrice per la Turchia di Amnesty international a Bruxelles. "Ma ora la manifestazione è bandita, e il presidente Erdogan si è spinto al punto di dichiarare ai media che l'omosessualità è incompatibile con i valori del Corano".
ISTAMBUL (Reuters) - A marcha de orgulho lésbico, gay, bissexual e transgênero (LGBT) de Istambul ocorrerá no domingo, mesmo que o governo da cidade turca a tenha proibido, citando preocupações com segurança, disseram os organizadores do evento nesta sexta-feira.
Em comunicado publicado na página da Semana LGBTI+ de Istambul no Facebook, os organizadores disseram que a decisão de proibir a marcha era discriminatória e ilegítima.
"Essa marcha é organizada para combater a violência e discriminação alimentada por essa decisão da governança", disseram os organizadores.
"Nós gostaríamos de informar à imprensa e ao público que nós seguiremos adiante com a nossa orgulhosa marcha com a mesma ambição que tínhamos antes."
Paradas de orgulho gay foram proibidas em Istambul pelos últimos três anos. Embora a homossexualidade não seja crime na Turquia, diferentemente de outros países de maioria muçulmana, há ampla hostilidade a homossexuais na sociedade turca.
Na quinta-feira, autoridades na capital turca Ancara proibiram a exibição do filme Pride, uma comédia dramática de 2014 de temática LGBT, citando riscos à segurança pública.
Liberdades civis na Turquia se tornaram uma preocupação particular para o Ocidente após uma onda de repressão depois de uma tentativa de golpe militar em julho de 2016.
A Turquia prendeu 160 mil pessoas e demitiu quase o mesmo número de funcionários públicos desde a tentativa de golpe, disse a Organização das Nações Unidas em março. Destes, mais de 50 mil foram formalmente processados e estão sendo mantidos presos durante julgamento.
(Por Ezgi Erkoyun e Yesim Dikmen)
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